Política

Associação Internacional de Boxe processa COI por permitir participação de atletas trans em Paris-2024

A Associação Internacional de Boxe (IBA) desclassificou Imane Khelif e Lin Yu ting por não passarem nos testes de elegibilidade de gênero. O Comitê Olímpico Internacional (COI) permitiu a participação das boxeadoras, alegando que sempre competiram como mulheres. A IBA apresentará uma denúncia ao Procurador Geral da Suíça, alegando risco à segurança dos competidores. A ação da IBA é respaldada pela recente ordem executiva de Donald Trump, que exclui atletas trans. O presidente da IBA, Umar Kremlev, incentiva ações legais contra o COI, considerando a situação uma violação dos direitos humanos.

Imane Khelif, após conquistar a medalha de ouro nos Jogos, na categoria -66kg. (Foto: Robert Hradil/RvSMedia via Getty Images)

Imane Khelif, após conquistar a medalha de ouro nos Jogos, na categoria -66kg. (Foto: Robert Hradil/RvSMedia via Getty Images)

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A Associação Internacional de Boxe (IBA) anunciou que irá apresentar uma denúncia contra o Comitê Olímpico Internacional (COI), após a permissão para que as boxeadoras Imane Khelif (Argélia, -66kg) e Lin Yu-ting (Tailândia, -57kg) competissem nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Ambas conquistaram a medalha de ouro em suas categorias, mas a IBA já havia desclassificado as atletas por não terem passado nos testes de elegibilidade de gênero.

O COI justificou a participação das pugilistas afirmando que elas "nascem mulheres, possuem passaporte de mulheres e sempre competiram como mulheres". Além disso, o comitê considerou os testes de elegibilidade da IBA como "defeituosos", o que impossibilitou sua aceitação. A IBA, presidida por Umar Kremlev, destacou que a recente ordem executiva de Donald Trump, que exclui atletas trans de competições femininas, valida sua posição em proteger as boxeadoras de uma competição considerada injusta.

A IBA planeja apresentar uma queixa formal ao Procurador-Geral da Suíça, Stefan Blätter, alegando que as ações do COI colocaram em risco a segurança dos participantes, o que justifica uma investigação e pode resultar em um processo penal. Denúncias semelhantes também serão feitas aos procuradores-gerais da França e dos Estados Unidos, conforme a legislação suíça.

Kremlev incentivou boxeadoras que se sentirem prejudicadas a processar o presidente do COI, Thomas Bach, e sua equipe, oferecendo-se para cobrir os custos legais. Ele classificou a situação como uma "clara violação dos direitos humanos" e um "ultraje" para as boxeadoras, afirmando que Bach deve assumir a responsabilidade e compensar os danos, caso seja determinado por um tribunal.

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