Chiquinho Brazão deixa hospital em Campo Grande após cateterismo e permanece preso

O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) deixou um hospital em Campo Grande (MS) após um procedimento de cateterismo que durou três horas. Ele foi transportado em uma cadeira de rodas por policiais penais. Brazão, preso desde março de 2024, é acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrido em 2018 no Rio de Janeiro. Seu irmão, Domingos Brazão, também é réu no caso.

Expulso do União Brasil após sua prisão, Chiquinho ainda ocupa o cargo de deputado. O processo de cassação na Câmara dos Deputados completou dez meses sem resolução. Ambos os irmãos aguardam julgamento no Presídio Federal de Campo Grande. A saída do parlamentar mobilizou um forte esquema de segurança, com um comboio de três viaturas e uma ambulância, que fechou uma das principais ruas da cidade, atraindo a atenção de pedestres e comerciantes.

Os advogados de Brazão alegam que ele enfrenta sérios problemas de saúde, como hipertensão, diabetes e complicações cardíacas, e solicitaram ao STF a concessão de prisão domiciliar por razões humanitárias. No entanto, o pedido foi negado em janeiro. Tanto Chiquinho quanto Domingos negam qualquer envolvimento no crime que vitimou Marielle Franco.