Ministro do STF concede prisão domiciliar a Chiquinho Brazão por questões de saúde

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prisão domiciliar ao deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) nesta sexta-feira, 11 de abril de 2025. Ele é acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A decisão foi baseada em relatórios médicos que indicam problemas de saúde do parlamentar.

Os prontuários revelam que Chiquinho Brazão apresenta doença arterial coronariana crônica, com obstrução em duas artérias e a necessidade de implante de stents. Além disso, ele é diagnosticado com diabetes tipo II, sinais de nefropatia parenquimatosa bilateral e hipertensão arterial sistêmica. Moraes considerou esses fatores como justificativa para a concessão de prisão domiciliar humanitária.

Chiquinho está preso há mais de um ano na Penitenciária Federal de Campo Grande, assim como seu irmão, Domingos Brazão. O parecer pela cassação do mandato do deputado foi aprovado em agosto de 2024, e a situação legal de Brazão continua a ser monitorada.

A decisão do ministro Moraes ocorre em um contexto de crescente pressão sobre a Justiça em relação a casos de corrupção e violência política no Brasil. A prisão domiciliar representa um desdobramento significativo no caso, que ainda gera repercussão na sociedade e na política.