Política

Policiais presos no Caso Gritzbach mencionam novo chefe da Polícia Civil em escuta

Dois policiais civis foram presos por suspeita de envolvimento no Caso Gritzbach. Escuta telefônica revelou amizade com Luiz Carlos do Carmo, novo diretor do Demacro. Conversas indicam conexões preocupantes na Polícia Civil de São Paulo. Valdenir Paulo de Almeida já foi investigado por sequestro e propina de R$ 800 mil. A morte de Vinicius Gritzbach impulsionou investigações sobre corrupção policial.

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach foi morto a tiros no aeroporto de Guarulhos (Foto: Divulgação; e obtido pelo UOL)

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Dois policiais civis foram presos sob suspeita de envolvimento no Caso Gritzbach e, em escuta telefônica autorizada pela Justiça, discutiram sua amizade com o delegado Luiz Carlos do Carmo, que assumiu a diretoria do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro) nesta segunda-feira, 10. Durante a conversa, o agente Eduardo Lopes Monteiro mencionou que o novo delegado-geral deveria ser um "amigo nosso", enquanto Valdenir Paulo de Almeida, conhecido como Xixo, referiu-se a Luiz Carlos como "Bad Boy", apelido que circula entre os policiais.

A interceptação, realizada pela Polícia Federal, ocorreu em outubro de 2022 e foi revelada por veículos de comunicação. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) não se manifestou sobre as acusações, limitando-se a informar sobre as mudanças nas diretorias da Polícia Civil, publicadas no Diário Oficial do Estado. A investigação foi fundamentada em um acordo de colaboração premiada, que envolveu o empresário Vinicius Gritzbach, assassinado em 8 de novembro de 2024.

A defesa de Eduardo Monteiro alega sua inocência e classifica a prisão como arbitrária. Valdenir, um dos policiais mencionados nas escutas, já havia sido investigado pela Corregedoria da Polícia Civil por suposto sequestro de Gritzbach, mas o inquérito foi arquivado por falta de provas. Além disso, Valdenir também é alvo de investigações por ter recebido R$ 800 mil em propina para encerrar uma investigação sobre tráfico de drogas em novembro de 2020.

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