Política

Justiça de São Paulo converte prisões temporárias em preventivas de policiais envolvidos em caso Gritzbach

Justiça de São Paulo converteu prisões temporárias em preventivas para oito suspeitos. Delegado Fábio Baena e quatro investigadores estão entre os detidos. Prisões foram motivadas por risco de ocultação de provas e ameaças a testemunhas. Suspeitos são acusados de manipulação de investigações e corrupção ligada ao PCC. Defesas alegam falta de provas concretas e criticam indiciamento genérico.

Vinícius Gritzbach durante reunião com o Ministério Público em julho de 2024 (Foto: Reprodução)

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A Justiça de São Paulo decidiu transformar em prisões preventivas as detenções de cinco policiais civis e mais três pessoas, que estavam sob custódia temporária desde dezembro de 2023, após a deflagração da Operação Tacitus pela Polícia Federal. Os detidos incluem o delegado Fábio Baena e os investigadores Eduardo Lopes Monteiro, Marcelo Marques de Souza, Rogério de Almeida Felício e Marcelo Ruggieri, além de Ademir Pereira Andrade, Ahmed Hassan e Robinson Granger de Moura. Todos foram mencionados em delação premiada de Vinícius Gritzbach, assassinado em novembro.

As prisões preventivas foram decretadas devido ao risco de ocultação de provas e ameaças a testemunhas. A Polícia Federal argumentou que havia indícios de que os detidos poderiam interferir nas investigações, com a possibilidade de destruir provas e criar versões falsas. Gritzbach havia denunciado os policiais por extorsão, alegando que exigiram R$ 40 milhões para retirar seu nome de um inquérito relacionado a um duplo assassinato de membros do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Os advogados de Baena e Monteiro criticaram a decisão, afirmando que a investigação foi conduzida de forma genérica e sem a devida análise das provas que poderiam inocentá-los. Daniel Bialski, advogado de Baena, expressou indignação com o indiciamento, enquanto Anderson Minichillo, defensor de Ruggieri, destacou a falta de provas concretas que ligassem seu cliente aos crimes investigados. As defesas de outros indiciados não se manifestaram até o momento.

As investigações revelaram que os detidos poderiam estar envolvidos em um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e manipulação de investigações policiais. A Polícia Federal indiciou um total de 14 pessoas e solicitou a prisão preventiva dos oito já detidos. A situação permanece em desenvolvimento, e novas informações devem ser divulgadas à medida que as defesas se manifestem.

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