Política

Grupos religiosos processam governo dos EUA por detenções de imigrantes em templos

Grupos religiosos processam governo dos EUA por política de deportação de Trump. Ação judicial alega violação da Primeira Emenda e liberdade de culto. Medo de detenções reduz participação em serviços religiosos e sociais. Caso de Wilson Velásquez destaca riscos de invasão em locais sagrados. Papa Francisco critica política migratória, defendendo dignidade humana.

"Personas se reúnen durante um serviço na Igreja Comunitária Starting Point, que atende membros da comunidade migrante, em Chicago, Illinois, no dia 26 de janeiro. (Foto: Vincent Alban/REUTERS)"

"Personas se reúnen durante um serviço na Igreja Comunitária Starting Point, que atende membros da comunidade migrante, em Chicago, Illinois, no dia 26 de janeiro. (Foto: Vincent Alban/REUTERS)"

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Mais de duas dúzias de grupos religiosos cristãos e judeus, representando milhões de fiéis nos Estados Unidos, processaram o governo de Donald Trump em um tribunal federal em Washington, D.C. A ação judicial contesta a política de deportações que permite a agentes de imigração realizarem prisões em locais de culto. Entre os demandantes estão a Igreja Menonita, a Igreja Presbiteriana e a Conferência Central de Rabinos Americanos, que alegam que essa prática viola a Primeira Emenda da Constituição, que garante a liberdade religiosa.

Kelsi Corkran, advogada dos grupos, afirma que as congregações estão enfrentando uma queda na participação em cultos e serviços sociais devido ao medo da ICE (Agência de Imigração e Controle de Alfândega). Os líderes religiosos argumentam que a intromissão das forças de segurança em seus templos os força a escolher entre acolher imigrantes indocumentados ou expô-los a detenções e deportações, o que infringe sua liberdade religiosa.

A demanda, apresentada pelo Instituto para a Defesa e Proteção Constitucional da Faculdade de Direito de Georgetown, surge em resposta à revogação da política de "locais sensíveis" que protegia igrejas, hospitais e escolas de operações de imigração. Desde que Trump assumiu a presidência, essa proteção foi retirada, resultando em um clima de medo que afeta a assistência a serviços religiosos e sociais, especialmente entre comunidades latinas.

O caso de Wilson Velásquez, um hondurenho preso durante um culto em Atlanta, exemplifica a situação. Ele havia solicitado asilo e estava cumprindo todas as exigências da ICE. A preocupação dos demandantes vai além das prisões; muitos grupos oferecem serviços comunitários essenciais, e o medo de detenções já está levando ao cancelamento de atividades, como aulas de inglês, impactando diretamente a vida de imigrantes e suas famílias.

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