Política

Rapper Oruam é alvo de projetos de lei que proíbem apologia ao crime em shows

O rapper Oruam, filho de Marcinho VP, é alvo de polêmicas por suas letras. O deputado Kim Kataguiri protocolou projeto "anti Oruam" contra apologia ao crime. A proposta proíbe uso de dinheiro público em shows que promovem crime organizado. Projetos semelhantes foram apresentados em doze capitais, ampliando a discussão. Oruam critica a proposta, afirmando que ataca a cultura funk como um todo.

O trapper Oruam no palco do Rock in Rio em 13/09/2024 (Foto: Ariel Martini/Divulgação)

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Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, é um rapper de 25 anos e filho de Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho. Recentemente, ele se tornou o centro de uma controvérsia após pedir a liberdade de seu pai durante o festival Lollapalooza de 2024. O artista, que possui uma tatuagem de Elias Maluco, um traficante notório, agora enfrenta uma série de projetos de lei que visam proibir a contratação de artistas que façam apologia ao crime. A vereadora de São Paulo, Amanda Vettorazzo (União), é a autora de um desses projetos, que busca restringir shows voltados ao público jovem que promovam o crime organizado ou o uso de drogas.

Além de São Paulo, propostas semelhantes foram apresentadas em outras doze capitais, incluindo Belo Horizonte e Rio de Janeiro. No âmbito federal, o deputado Kim Kataguiri (União-SP) também protocolou um projeto que visa proibir o uso de recursos públicos para eventos que incentivem o crime. Conhecidos como lei “anti-Oruam”, esses projetos foram motivados pelas letras e apresentações do rapper, que conta com cerca de 10 milhões de ouvintes mensais no Spotify e 9 milhões de seguidores no Instagram.

Oruam se manifestou sobre a proposta, afirmando que ela visa criminalizar o funk e que a legislação não atinge apenas ele, mas todos os artistas do gênero. Em resposta à repercussão, a vereadora Amanda Vettorazzo registrou uma queixa contra Oruam, alegando ter sido alvo de difamação e incitação ao crime por parte dos fãs do rapper. Ela destacou a importância de transformar a cultura que glorifica criminosos, afirmando que o combate à criminalidade deve incluir mudanças no imaginário das crianças e jovens.

Após a divulgação do projeto, Amanda recebeu ameaças e solicitou reforço na segurança, alegando que a situação a deixou vulnerável. Oruam, por sua vez, expressou seu desejo de que seu pai pudesse cumprir sua pena de forma digna e sair em liberdade. A polêmica envolvendo o rapper e as propostas legislativas continua a gerar debates sobre a relação entre arte, crime e a influência cultural na sociedade.

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