Política

Operação policial no Rio evita 'banho de sangue' e força criminosos a recuar

A operação emergencial visou evitar a ocupação do Quitungo por traficantes. O secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, destacou a importância da ação. O tráfico no Complexo de Israel é dominado pela facção Terceiro Comando Puro. O prefeito Eduardo Paes elogiou a operação, mas criticou a segurança pública. A operação causou caos no trânsito, com ônibus incendiados e feridos.

Secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos (Foto: Reprodução)

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Na noite de quarta-feira, 12 de fevereiro de 2024, o secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos, anunciou a realização de uma operação emergencial no Complexo de Israel, visando combater o tráfico de drogas. A ação foi motivada por informações de inteligência que indicavam uma movimentação de criminosos para ocupar a comunidade do Quitungo. “Nosso objetivo era evitar um banho de sangue na região”, afirmou o secretário, destacando que a operação forçou os traficantes a recuarem.

O Complexo de Israel é dominado pela facção Terceiro Comando Puro (TCP), liderada por Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão. Este grupo tem tentado expandir seu território por meio de ações violentas em áreas como Parada de Lucas e Cidade Alta. Peixão, que se declara evangélico, é acusado de intolerância religiosa, mas nunca foi preso, apesar de várias anotações criminais. A operação visava impedir um possível confronto entre o TCP e o Comando Vermelho, facção rival.

Durante a operação, houve intenso tiroteio em Parada de Lucas, resultando em um helicóptero da Polícia Militar sendo atingido e realizando um pouso forçado. Embora Victor dos Santos tenha mencionado a possibilidade de participação de Peixão na movimentação, não houve prisões. O secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, enfatizou que o foco da operação era salvar vidas e evitar a ocupação do Quitungo pelos traficantes, que poderiam ameaçar a população local.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, elogiou a operação, apesar de suas críticas à política de segurança do estado. Ele expressou esperança pela prisão de Peixão, descrevendo-o como um “delinquente” que aterroriza a cidade. A operação causou o fechamento da Avenida Brasil e da Linha Vermelha, afetando a mobilidade urbana e gerando caos. O Sindicato das Empresas de Ônibus lamentou os impactos, incluindo ônibus incendiados e alterações de itinerário. Até o momento, um policial civil foi ferido e outras três pessoas foram hospitalizadas, mas não há confirmação se os ferimentos estão relacionados à operação.

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