Política

Policiais de São Paulo envolvidos com crime organizado geram crise na segurança pública

O assassinato de Vinícius Gritzbach expôs a infiltração do crime nas instituições. Vinte e dois policiais, incluindo chefes de segurança, foram presos por envolvimento. O secretário de Segurança, Guilherme Derrite, enfrenta forte pressão política. O governador Tarcísio de Freitas busca mudanças na segurança após a crise. A infiltração do crime organizado representa um desafio crítico para o Brasil.

ANÚNCIO - Guilherme Derrite: mudanças grandes na cúpula dos principais departamentos (Foto: Celso Silva/Governo do Estado de SP)

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A infiltração do crime organizado nas instituições brasileiras está se tornando uma preocupação crescente, especialmente após o assassinato do empresário Vinícius Gritzbach em novembro de 2023, no GRU Airport, em Guarulhos. Gritzbach estava colaborando com investigações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e, desde então, 22 policiais foram presos por envolvimento no crime, incluindo figuras de destaque como Fábio Pinheiro, ex-chefe do Deic, e o delegado Fábio Baena.

A situação gerou pressão sobre Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo, que implementou uma política de combate ao crime que resultou em um aumento na letalidade policial, de 407 para 676 ocorrências entre 2023 e 2024. Apesar de suas vitórias na redução de furtos e roubos, a oposição chegou a pedir seu impeachment, enquanto o governador Tarcísio de Freitas mantém apoio a Derrite, que é visto como um potencial sucessor nas eleições de 2026.

Derrite tem enfrentado críticas por seu comportamento, especialmente após ser visto em uma festa horas após o assassinato de Gritzbach. Sua trajetória na polícia, que começou em 2003, inclui polêmicas sobre sua atuação em batalhões de elite e sua ascensão política durante a onda bolsonarista. Recentemente, ele promoveu mudanças na liderança de departamentos de segurança, tentando demonstrar um esforço de limpeza nas forças policiais.

A preocupação com a infiltração do crime organizado nas forças de segurança também se estende ao Judiciário. O procurador do MP-SP, Valter Foletto Santin, alertou que essa situação enfraquece as instituições. A presidente do Sindpesp, Jacqueline Valadares, defendeu que os casos de corrupção são isolados e não refletem a totalidade dos mais de 2.600 delegados do estado. Contudo, a possibilidade de alianças entre policiais e facções criminosas representa um desafio significativo para a segurança pública no Brasil.

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