Política

STF exige relatório da PF sobre deputado envolvido em esquema de emendas e crime organizado

O deputado Antônio Júnior Mano é investigado por emendas e compra de votos. O STF determinou relatório da PF em 15 dias sobre a participação de Mano. Grupos criminosos influenciam eleições, com ameaças a adversários políticas. Bebeto Queiroz, amigo de Mano, é foragido e acusado de distribuir dinheiro. Júnior Mano nega ilegalidades e se diz vítima de uso indevido de seu nome.

Mano e Bebeto chamam um ao outro de “amigo” e “irmão” (Foto: Reprodução/Instagram/Bebetoqueiroz/)

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O Supremo Tribunal Federal (STF) solicitou à Polícia Federal (PF) um relatório parcial em 15 dias sobre a investigação que envolve o deputado Antônio Júnior Mano (PSB-CE), apontado como tendo um "papel central" em um esquema de emendas parlamentares e compra de votos. A determinação foi feita pelo relator do caso, ministro Gilmar Mendes, nesta sexta-feira, 14 de fevereiro. A investigação, que já havia sido revelada em dezembro, indica que Mano estaria manipulando pleitos eleitorais com a ajuda de recursos públicos desviados.

A PF identificou a influência de grupos violentos nas eleições de 2024, incluindo uma mulher ligada à facção Guardiões do Estado (GDE), que ameaçava adversários políticos de Mano e do candidato a prefeito de Choró, Carlos Alberto Queiroz. O juiz da 3ª Zona Eleitoral de Fortaleza, Flávio Vinícius Bastos, enviou o caso ao STF a pedido da PF, que agora poderá investigar a fundo a participação do deputado e de outros envolvidos com foro privilegiado.

O ministro Mendes também requisitou um parecer à Procuradoria Geral da República sobre a investigação. A PF, que até então não apurava diretamente a participação de Mano para não comprometer o trabalho, agora poderá aprofundar as investigações. Em resposta às acusações, Júnior Mano negou qualquer ilegalidade, afirmando ser "vítima do uso indevido de seu nome" e confiando na justiça para provar sua inocência.

A investigação revelou áudios que mencionam um "negócio de um milhão e meio de emenda de saúde" ligado ao líder do governo Lula na Câmara, José Guimarães (PT-CE). O prefeito eleito de Choró, Bebeto Queiroz, amigo de Mano, está foragido e com mandado de prisão em aberto. Ele é acusado de distribuir dinheiro para políticos aliados em diversas cidades do Ceará, com a defesa de Queiroz reafirmando sua "integral inocência".

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