16 de mar 2025
Deputado sob investigação no STF contrata ex-parlamentar condenado por desvio de recursos
O deputado federal Junior Mano (PSB CE) é investigado pelo STF por corrupção. Ele contratou Francisco Vaidon de Oliveira, ex parlamentar condenado por desvio. Vaidon foi nomeado secretário parlamentar com salário de R$ 5,7 mil mensais. A condenação de Vaidon ocorreu um mês antes da contratação, por irregularidades. A investigação de Junior Mano envolve lavagem de dinheiro em mais de 50 cidades.
CEARÁ - O deputado Junior Mano e Francisco Vaidon Oliveira (Foto: Reprodução)
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O deputado federal Junior Mano (PSB-CE) está sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostas ligações com um esquema de corrupção envolvendo emendas parlamentares. Recentemente, ele contratou Francisco Vaidon de Oliveira (UNIÃO-CE), um ex-parlamentar condenado por desvio de recursos de campanha, como secretário parlamentar em seu gabinete, com um salário de R$ 5,7 mil mensais. Vaidon, que não conseguiu se reeleger em 2022, foi condenado por desviar verbas durante a eleição de 2018, utilizando candidaturas fictícias.
A condenação de Vaidon foi baseada em evidências que mostraram que sua cunhada, que se candidatou, foi usada como um "mecanismo para desvio de recursos". A juíza Geritsa Sampaio Fernandes destacou que a candidatura não tinha a intenção de ser legítima, mas sim de atender a interesses pessoais, configurando crimes de falsidade ideológica eleitoral. O ex-deputado ainda pode recorrer da decisão.
Junior Mano é investigado por supostas práticas de lavagem de dinheiro e desvios de emendas no Ceará, com indícios de envolvimento do crime organizado. A investigação começou no final de 2023, após depoimentos de uma prefeita que acusou o deputado de participar do esquema. Ele teria destinado emendas a aliados que, por sua vez, contratavam empresas para simular serviços e desviar recursos. A Polícia Federal acredita que o esquema atuou em mais de 50 cidades cearenses, e o caso está sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes. O parlamentar não se manifestou sobre as acusações.
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