17 de fev 2025
Cláudio Castro promete resposta dura ao ataque à 60ª DP e critica defensores de direitos humanos
O governador Cláudio Castro prometeu uma "resposta dura" ao ataque à 60ª DP. O ataque visava resgatar traficantes presos, Rodolfo Viana e Wesley Espírito Santo. Castro criticou defensores dos direitos humanos, desviando foco das falhas na segurança. O secretário de Segurança, Victor Cesar dos Santos, apoiou a postura de Castro. Críticas à política de segurança de Castro aumentam, mesmo entre aliados.
Foto: Reprodução
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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciou neste domingo (16) que o estado dará uma “resposta dura” ao ataque à 60ª DP (Campos Elíseos), em Duque de Caxias, ocorrido na noite de sábado. O ataque visava resgatar Rodolfo Manhães Viana, conhecido como “Rato”, e Wesley de Souza do Espírito Santo, ambos presos horas antes em uma operação policial. Durante a captura, os criminosos estavam armados com um fuzil, que foi apreendido, mas os dois já haviam sido transferidos para a Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter) antes da invasão.
Em suas redes sociais, Castro afirmou que os responsáveis pelo ataque foram identificados e prometeu sua captura. “Já identificamos todos eles e vamos pegá-los de qualquer jeito. A ousadia dos criminosos não vai ficar por isso mesmo,” declarou. O governador também fez uma provocação aos defensores dos direitos humanos, afirmando que a resposta da segurança pública seria “dura e na mesma proporção”, mas dentro da lei, o que gerou reações diversas.
A postagem de Castro foi apoiada pelo Secretário de Segurança do estado, Victor Cesar dos Santos, que elogiou a postura do governador. No entanto, a crítica à segurança pública no estado se intensifica, com observadores apontando que o ataque à delegacia expõe a fragilidade do governo diante do narcotráfico e das milícias. A retórica de Castro, ao atacar defensores dos direitos humanos, é vista como uma tentativa de desviar a atenção das falhas em sua política de segurança.
Analistas destacam que a estratégia de culpar um “inimigo imaginário” não resolve os problemas reais enfrentados pela segurança pública no Rio. A falta de resultados concretos e a crescente violência revelam a necessidade de uma abordagem mais eficaz e menos polarizadora para enfrentar a crise de segurança no estado.
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