Política

Bolsonaro indiciado por peculato e lavagem de dinheiro em esquema de joias e relógios

Jair Bolsonaro foi indiciado por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Mauro Cid revelou que usaram voos presidenciais para vender joias nos EUA. Em junho de 2022, lucraram US$ 68 mil com relógios vendidos em Orlando. Em setembro de 2022, Bolsonaro recebeu US$ 30 mil de vendas anteriores durante a ONU. O caso das joias envolve 11 pessoas e investigações da Polícia Federal seguem em andamento.

PF afirma que um relógio da marca Patek Philippe foi colocado à venda nos EUA e, agora, quer descobrir onde o presente foi parar. (Foto: Jornal Nacional/ Reprodução)

PF afirma que um relógio da marca Patek Philippe foi colocado à venda nos EUA e, agora, quer descobrir onde o presente foi parar. (Foto: Jornal Nacional/ Reprodução)

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Jair Bolsonaro (PL) está sob investigação por supostos crimes relacionados a joias e relógios recebidos durante sua presidência. Segundo delação de seu ex-ajudante Mauro Cid, Bolsonaro questionou o valor de um relógio Patek Philippe durante uma viagem ao Bahrein em 2021. Cid afirmou que fez uma pesquisa online para determinar o preço do item, que foi posteriormente vendido por aliados de Bolsonaro em 2022, junto com um Rolex, por US$ 68 mil (aproximadamente R$ 347 mil na época).

O ex-presidente foi indiciado em julho de 2024 no inquérito das joias, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob suspeita de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O peculato refere-se à apropriação de bens públicos, enquanto a lavagem de dinheiro envolve a ocultação de bens de origem ilícita. Bolsonaro nega as acusações, que surgiram após a apreensão de um kit de joias avaliado em R$ 5,1 milhões, que não foi declarado ao entrar no Brasil.

A investigação começou em março de 2023, quando as joias foram encontradas com um assessor do então ministro de Minas e Energia. Em depoimento à Polícia Federal, Bolsonaro alegou desconhecimento sobre as joias até um ano após a apreensão. Além dele, outras 11 pessoas foram indiciadas, incluindo sete por peculato e nove por lavagem de dinheiro.

A delação de Cid, cujo sigilo foi levantado, revela que ele e Bolsonaro teriam lucrado com presentes recebidos em três ocasiões. Em junho de 2022, Cid vendeu relógios Rolex e Patek Philippe por US$ 68 mil em Orlando. Em setembro do mesmo ano, durante a Assembleia da ONU, Cid entregou US$ 30 mil a Bolsonaro, oriundos das vendas anteriores. Em fevereiro de 2023, após o fim do mandato, Bolsonaro recebeu US$ 20 mil em Miami, também relacionados às joias.

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