Política

Bolsonaro enfrenta inquérito sobre joias da Presidência; procurador ainda avalia denúncia

Procurador geral da República, Paulo Gonet, ainda avalia se irá denunciar Jair Bolsonaro ao STF por crimes relacionados a joias. A decisão do TCU sobre presentes pessoais complica a situação.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, participa do julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro e aliados por golpe de estado e outros crimes, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, no dia 25 de março (Foto: Antonio Augusto/STF)

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, participa do julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro e aliados por golpe de estado e outros crimes, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, no dia 25 de março (Foto: Antonio Augusto/STF)

Ouvir a notícia

Bolsonaro enfrenta inquérito sobre joias da Presidência; procurador ainda avalia denúncia - Bolsonaro enfrenta inquérito sobre joias da Presidência; procurador ainda avalia denúncia

0:000:00

Bolsonaro: Procurador-Geral avalia denúncia ao STF no caso das joias

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, analisa há mais de nove meses o inquérito da Polícia Federal sobre o caso das joias recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão sobre denunciá-lo ao Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não foi tomada, devido à divergência de entendimentos sobre a regularidade dos presentes.

Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos em julho do ano passado. A investigação apurou o uso de joias recebidas durante o mandato presidencial.

TCU decide que presentes pessoais não são patrimônio público

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que presentes de uso pessoal, recebidos por presidentes e vice-presidentes, não integram o patrimônio público. Com isso, os ex-mandatários podem permanecer com os presentes ao deixarem o cargo. A defesa de Bolsonaro argumenta que essa decisão permite a livre disposição dos presentes, inclusive a venda.

Apesar do entendimento do TCU, o STF não é obrigado a segui-lo. O Supremo pode estabelecer uma interpretação diferente ao analisar o caso, o que aumenta a complexidade da decisão de Gonet.

Dilema jurídico e responsabilidade do procurador

O procurador-geral da República enfrenta o desafio de conciliar a acusação da Polícia Federal com a decisão do TCU. A análise técnica deve ponderar se a conduta de Bolsonaro configura crime, mesmo diante da permissão para a posse dos presentes. A decisão de Gonet terá impacto significativo no futuro jurídico do ex-presidente.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela