19 de fev 2025
Moraes é processado nos EUA por Trump Media e Rumble por suposta violação de soberania
O ministro Alexandre de Moraes é processado nos EUA por Trump Media e Rumble. A ação alega violação da Primeira Emenda ao ordenar remoção de contas. Rumble não cumpriu ordens do STF por não ter representação no Brasil. Allan dos Santos, alvo da ação, é investigado por desinformação e está foragido. A restrição ao Rumble prejudica a Trump Media, que depende da plataforma.
Ministro Alexandre de Moraes em sessão plenária do STF (Foto: Gustavo Moreno / STF)
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, enfrenta uma ação judicial nos Estados Unidos, acusando-o de violar a soberania americana. O processo foi movido pelas empresas Trump Media, associada ao ex-presidente Donald Trump, e pela plataforma de vídeos Rumble, e tramita em um tribunal federal na Flórida. Moraes não se manifestou sobre o caso, que foi reportado pelo jornal Folha de S.Paulo.
As empresas alegam que Moraes infringiu a Primeira Emenda da Constituição dos EUA ao ordenar a remoção de contas de influenciadores de direita no Rumble, justificando que essa medida contraria a legislação americana, uma vez que as empresas têm sede nos Estados Unidos. O Rumble, que se apresenta como uma alternativa à "cultura do cancelamento", abriga criadores de conteúdo que enfrentam restrições em outras plataformas.
Chris Pavlovski, CEO da Rumble, afirmou que Moraes está tentando contornar o sistema legal americano, utilizando ordens sigilosas para pressionar redes sociais a banir o blogueiro Allan dos Santos, que é investigado pelo STF por disseminação de desinformação. Santos, que reside nos EUA e está foragido da Justiça brasileira, possui um mandado de prisão preventiva e já teve seu endereço no Brasil alvo de busca pela Polícia Federal.
A Trump Media, aliada à Rumble na ação, argumenta que as restrições impostas ao Rumble no Brasil prejudicam suas operações, uma vez que a plataforma fornece serviços essenciais para a rede social Truth Social. Em março do ano passado, um pedido de extradição de Santos foi negado pelo governo americano, complicando ainda mais a situação.
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