Política

Gilmar Mendes defende que ministros do STF não devem ser afastados do julgamento de Bolsonaro

O STF analisa denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro por tentativa de golpe. Gilmar Mendes criticou pedidos de suspeição de ministros, considerando os inadequados. Mendes alertou que tais pedidos podem incentivar ataques a ministros da corte. Ele defendeu que o julgamento em plenário não resolveria discordâncias narrativas. A defesa de Bolsonaro busca que o plenário decida sobre a competência para julgá lo.

O decano do STF, ministro Gilmar Mendes (Foto: Supremo Tribunal Federal via Flickr)

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou nesta terça-feira, 25 de março de 2024, que não vê motivos para a suspeição ou impedimento de ministros da corte no julgamento da denúncia da PGR contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe. As defesas de Bolsonaro e de outros envolvidos solicitaram que os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin sejam impedidos de atuar no caso. Essas solicitações serão analisadas pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

Gilmar Mendes, em entrevista, alertou que a estratégia de questionar a atuação de Moraes, que foi alvo de ameaças, pode resultar em mais ataques a ministros. Ele enfatizou que, se os pedidos de suspeição forem aceitos, isso poderia criar um "estímulo" para que defesas utilizem ofensas como tática para evitar a atuação de certos magistrados. Mendes também discordou da ideia de que um julgamento no plenário conferiria mais respaldo à corte, afirmando que isso não eliminaria as narrativas de absolvição.

Desde dezembro de 2023, o STF alterou seu regimento, estabelecendo que denúncias e ações penais devem ser julgadas nas turmas. A defesa de Bolsonaro argumentou que os julgamentos envolvendo presidentes da República deveriam ser feitos fora das turmas. Gilmar Mendes comparou a situação ao pagamento de imposto de renda, afirmando que a capacidade dos ministros de separar questões pessoais é fundamental para o julgamento.

Além disso, a defesa de Braga Netto também pediu a suspeição de Moraes, alegando falta de imparcialidade devido a um plano de assassinato que teria sido elaborado pelos denunciados. Os advogados solicitaram que o prazo do processo seja suspenso até que a corte decida sobre o afastamento dos ministros.

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