07 de mar 2025
Defesa de Anderson Torres classifica denúncia da PGR como 'obra de ficção' e irresponsável
Anderson Torres é acusado de participação em trama golpista de 2022. Defesa classifica denúncia da PGR como "irresponsável" e "obra de ficção". Advogados alegam falta de provas contundentes para sustentar a acusação. Torres facilitou transição para o governo Lula, segundo sua defesa. Defesa pede julgamento em primeira instância e nega envolvimento em crimes.
O ex-ministro Anderson Torres, durante depoimento no Congresso (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo/08-08-2023)
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Os advogados de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, solicitaram a rejeição da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa descreveu a acusação como uma "obra de ficção" e um "roteiro imaginário", alegando que a PGR agiu de forma "irresponsável" ao afirmar que Torres admitiu participação em uma live onde Jair Bolsonaro fez ataques às urnas eletrônicas.
A denúncia, protocolada em 18 de fevereiro, envolve Bolsonaro e mais 32 pessoas, incluindo ex-ministros e militares, acusados de cinco crimes relacionados a uma tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022. A defesa de Torres argumenta que a PGR não apresentou provas robustas para sustentar as acusações e que a denúncia é vaga e imprecisa, afirmando que a simples associação de Torres ao governo anterior não configura crime.
Os advogados também destacaram que Torres facilitou a transição para o governo de Lula, questionando a lógica de um suposto planejamento golpista ao receber o coordenador da equipe de transição em 17 de novembro de 2022. Além disso, a defesa pediu que o caso fosse julgado em primeira instância, alegando que o STF não possui competência para analisá-lo, e que, se necessário, o Plenário do Supremo deveria ser responsável pelo julgamento.
Por fim, a defesa anexou vídeos de depoimentos relacionados a um processo administrativo na Polícia Federal que investiga a omissão de Torres nos eventos de 8 de janeiro. Os advogados afirmaram que a delação de Mauro Cid não implica Torres em qualquer conspiração antidemocrática, reforçando a posição de que ele não esteve envolvido em planos para monitorar ou eliminar autoridades.
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