Política

EUA reintroduzem fuzilamento como método de execução após 15 anos de pausa

Brad Sigmon, condenado por duplo homicídio em 2001, será executado hoje. Ele escolheu o fuzilamento, método não utilizado nos EUA há 15 anos. Ativistas protestam contra a execução e pedem clemência ao governador. A Suprema Corte rejeitou sua última apelação, confirmando a execução. Apenas três estados usam pelotões de fuzilamento, considerados "bárbaros" por muitos.

Brad Sigmon (Foto: Reprodução / YouTube ABC)

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Um homem de 67 anos, Brad Sigmon, será executado hoje na Carolina do Sul por um pelotão de fuzilamento, método que não é utilizado nos Estados Unidos há quase 15 anos. Sigmon foi condenado por duplo homicídio em 2001, após espancar os pais de sua ex-namorada com um taco de beisebol e sequestrá-la sob ameaça de arma. Ele optou pelo fuzilamento em vez da injeção letal ou cadeira elétrica, métodos que têm sido criticados por execuções malfeitas.

A execução está marcada para as 18h (horário local) e será realizada em uma câmara do Departamento de Correções da Carolina do Sul. Sigmon será preso em uma cadeira de aço, com um capuz sobre a cabeça, enquanto três agentes dispararão a uma distância de 4,5 metros. Seus advogados alegam que ele enfrentou uma escolha difícil entre "métodos bárbaros", e um deles, Gerald King, afirmou que a opção escolhida foi a menos dolorosa.

Ativistas contrários à pena de morte realizaram uma vigília e entregaram petições ao governador Henry McMaster, solicitando a suspensão da execução, mas até o momento, isso não parece provável. Desde 1976, apenas três execuções por pelotão de fuzilamento ocorreram nos EUA, todas em Utah. Atualmente, cinco estados autorizam esse método, que é visto por muitos como "bárbaro".

Historicamente, o fuzilamento foi utilizado desde 1608, mas a injeção letal se tornou o método predominante a partir de 1980, inicialmente considerado mais humano. Contudo, dados do Death Penalty Information Center indicam que a injeção letal frequentemente resulta em mortes agonizantes. A juíza da Suprema Corte Sonia Sotomayor argumentou que a morte por fuzilamento pode ser instantânea e comparativamente indolor, levantando discussões sobre a eficácia e a ética dos métodos de execução.

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