10 de abr 2025
Firing squad volta a ser opção de execução nos EUA com caso de Mikal Mahdi em destaque
Mikal Mahdi será executado por pelotão de fuzilamento na Carolina do Sul, refletindo a crescente adoção desse método nos EUA.
Ilustração de Alberto Mier/CNN (Foto: Alberto Mier/CNN)
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A execução de Mikal Mahdi está marcada para esta sexta-feira na Carolina do Sul, onde ele optou pelo pelotão de fuzilamento como método de execução. Essa escolha, segundo seu advogado, foi feita diante de opções que ele considerou "barbáricas e desumanas". A execução de Mahdi será a mais recente em um contexto de crescente adoção do pelotão de fuzilamento nos Estados Unidos, especialmente após a reintrodução desse método em estados como Carolina do Sul e Idaho, onde se tornou o principal método de execução.
A reemergência do pelotão de fuzilamento se deve, em parte, aos problemas enfrentados com a injeção letal, que incluem a escassez de medicamentos e desafios legais que questionam a humanidade desse método. Especialistas afirmam que o pelotão é considerado mais rápido e eficaz, apesar de sua violência explícita. A juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos, Sonia Sotomayor, mencionou que o pelotão pode ser uma alternativa mais confiável e menos dolorosa em comparação com a injeção letal, que tem sido criticada por sua natureza oculta e potencialmente torturante.
Historicamente, o pelotão de fuzilamento é um dos métodos mais antigos de execução, mas tem sido utilizado raramente, com apenas cerca de 140 execuções desde 1608. Em contraste, a injeção letal foi aplicada mais de 1.400 vezes desde 1982. Atualmente, apenas cinco estados autorizam o uso do pelotão de fuzilamento, e a maioria o considera apenas como uma opção quando a injeção letal não é viável.
O legislador Bruce Skaug, responsável pela nova legislação em Idaho, defende que o pelotão de fuzilamento é uma forma mais humana de execução, afirmando que causa uma morte rápida e instantânea. Ele acredita que a familiaridade da população com armas de fogo tornará o método aceitável. No entanto, críticos apontam que a brutalidade do pelotão expõe a violência do sistema penal, contrastando com a injeção letal, que oculta a dor e a morte.
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