07 de mar 2025
Irmão de George Floyd critica proposta de perdão ao assassino e relembra o caso
Elon Musk endossou proposta de reavaliação da prisão de Derek Chauvin. Terrence Floyd, irmão de George, expressou dor pela sugestão de perdão. O assassinato de Floyd em 2020 gerou protestos globais e reformas policiais. Chauvin foi condenado a 22,5 anos por homicídio, mas a dor persiste. A morte de Floyd impulsionou o movimento Black Lives Matter e debates antirracistas.
Derek Chauvin, ex-policial condenado pela morte de George Floyd (Foto: Prisão do Condado de Hennepin/AFP)
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Após o bilionário Elon Musk apoiar uma proposta de reavaliação da prisão de Derek Chauvin, ex-policial condenado pela morte de George Floyd, o irmão de Floyd, Terrence, manifestou sua indignação. Ele expressou que o pedido de perdão é doloroso para a família, que está em processo de cura após cinco anos da tragédia. Em entrevista à CNN, Terrence afirmou: "O fato é que o joelho de Chauvin estava no pescoço do meu irmão", enfatizando a gravidade da situação.
George Floyd, de 46 anos, foi assassinado em maio de 2020, em Minneapolis, quando Chauvin pressionou seu joelho contra o pescoço de Floyd por nove minutos, mesmo após a vítima ter sido imobilizada e clamado por ajuda. O caso gerou uma onda de protestos globais e levou a um movimento antirracista significativo, o Black Lives Matter, que destacou as injustiças enfrentadas pela população negra.
Derek Chauvin foi condenado a 22,5 anos de prisão pelo homicídio de Floyd, um veredicto que, segundo a família de Floyd, representa um passo importante em direção à justiça. O presidente dos EUA, Joe Biden, também comentou sobre o caso, afirmando que o veredicto tem implicações significativas para o país e que o assassinato expôs as injustiças do sistema.
A morte de Floyd não apenas provocou protestos em várias partes do mundo, mas também impulsionou reformas nas práticas policiais nos Estados Unidos, com várias cidades adotando leis para proibir técnicas brutais. No Brasil, a discussão sobre racismo estrutural ganhou força, especialmente considerando que em 2020, 79% das pessoas mortas pela polícia eram negras, refletindo uma realidade alarmante no país.
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