Política

Lista de 130 testemunhas de acusados de golpe inclui Lula, Bolsonaro e autoridades militares

Trinta e quatro acusados tentaram um golpe de Estado; 26 já apresentaram defesas. Acusados convocaram 130 testemunhas, incluindo Lula e Bolsonaro, para depor. Ex ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, nega pressão por golpe. Ex comandante do Exército, Freire Gomes, se opôs a ações golpistas de Bolsonaro. Investigação da PF revela que Bolsonaro consultou militares sobre golpe.

Tarcísio, Lula e Bolsonaro estão na lista de pedido de testemunhas (Foto: Arte/UOL)

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Vinte e seis dos trinta e quatro acusados de tentar um golpe de Estado já apresentaram suas defesas, incluindo convocações para testemunhas como o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. As defesas foram entregues na última semana, permitindo que os advogados argumentem contra a abertura dos processos, que podem resultar em penas superiores a 30 anos. Os demais denunciados têm até amanhã, 10 de março, para apresentar suas defesas e indicar mais testemunhas.

Até o momento, 130 pessoas foram convocadas como testemunhas, incluindo militares de alta patente e ex-ministros. A presença de Lula e Bolsonaro é notável, mas a Justiça pode negar seus depoimentos se não houver pertinência. O ex-comandante do Exército, Freire Gomes, é frequentemente mencionado, com quatro denunciados solicitando sua convocação. O senador Hamilton Mourão e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid foram chamados por três denunciados.

A defesa do tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, acusado de planejar assassinatos, justifica a convocação de Alexandre de Moraes como "absolutamente necessária", uma vez que ele foi mencionado 43 vezes na acusação. A defesa de Bolsonaro também pediu que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, testemunhe, e o atual ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, foi convocado por seu antecessor, que nega ter pressionado militares a apoiar um plano golpista.

Outros acusados, como o sargento Giancarlo Gomes Rodrigues, pediram que Bolsonaro depusesse em sua defesa. Ele é acusado de integrar uma "Abin paralela" que disseminava fake news. O engenheiro Carlos Rocha, mencionado em relação à Justiça Eleitoral, e o delegado da PF Wladimir Mattos Soares, que relatou ameaças após indiciar Bolsonaro, também foram convocados. A investigação da PF indica que Bolsonaro consultou Freire Gomes sobre um golpe, que foi rejeitado pelo general.

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