25 de abr 2025
Mauro Cid lista testemunhas em defesa na ação sobre tentativa de golpe de Estado
Tenente coronel Mauro Cid, ex ajudante de Jair Bolsonaro, apresenta nove testemunhas em sua defesa na ação penal sobre o golpe de 2022.
Depoimento para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do golpe do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)
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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, apresentou nove testemunhas em sua defesa prévia na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. O documento foi enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, na terça-feira, 22. A defesa argumenta que Cid é "um simples porta-voz" e que suas funções se restringiam ao cumprimento de deveres funcionais.
Entre as testemunhas listadas estão generais e oficiais de alta patente, como Marco Antônio Freire Gomes e Júlio César de Arruda, ambos ex-comandantes do Exército. A Procuradoria-Geral da República considera Cid parte do "núcleo crucial" da trama golpista, que inclui figuras como Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
A instrução criminal está prestes a começar, com depoimentos e produção de provas. Após a apresentação das defesas, Moraes elaborará um relatório resumindo o caso. O relator também preparará seu voto, que poderá defender a condenação ou a absolvição dos réus. O julgamento será agendado pelo presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.
Se houver condenação, os ministros definirão a dosimetria das penas. A Procuradoria-Geral da República atribui a Bolsonaro crimes que somam 43 anos de prisão, embora o tempo máximo de cumprimento efetivo no Brasil seja de 40 anos. Os crimes incluem golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, deterioração de patrimônio e organização criminosa armada.
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