Política

MPF denuncia William Agati por lavagem de R$ 2 bilhões do tráfico internacional

O MPF denunciou catorze pessoas, incluindo William Barili Agati, por tráfico. Agati é acusado de lavar R$ 2 bilhões e ser elo entre PCC e máfias italianas. O grupo usava métodos sofisticados para enviar cocaína à Europa desde 2019. Agati participou de tentativa de resgate de líder do PCC em Moçambique em 2020. Defesa de Agati alega inocência e busca liberdade, aguardando habeas corpus.

O empresário Willian Barile Agati, preso sob suspeita de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. (Foto: Reprodução)

O empresário Willian Barile Agati, preso sob suspeita de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. (Foto: Reprodução)

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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou catorze indivíduos envolvidos na Operação Mafiusi, realizada pela Polícia Federal em dezembro de 2024, por tráfico internacional de drogas e associação criminosa. O principal denunciado é William Barili Agati, identificado como um elo entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e a máfia italiana, suspeito de lavar aproximadamente R$ 2 bilhões em dezesseis países. A investigação revelou que o grupo operava desde 2019, enviando cocaína para a Europa, especialmente pelo porto de Paranaguá (PR).

O MPF destacou que a organização tinha conexões com as máfias albanesa e a Ndrangheta, a maior em atividade atualmente. Os membros utilizavam métodos sofisticados para enviar drogas e movimentar dinheiro, incluindo o uso de doleiros, operações via dólar-cabo, pagamentos com tokens e empresas de fachada. Agati, conhecido por vários apelidos, dominava as rotas marítimas para a Europa e aéreas para a Bélgica, além de expandir as atividades do PCC na África.

Agati também teria participado de uma tentativa de resgate em Moçambique em 2020, de Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como “Fuminho”. Ele se entregou à Polícia Federal em janeiro e está preso. Entre os denunciados estão Deusedete Januário Gonçalves, ex-cônsul honorário de Moçambique, e Tarik Mourad Mourad, doleiro que facilitava pagamentos. A defesa de Agati busca que ele responda ao processo em liberdade, aguardando julgamento de um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.

O advogado de Agati, Eduardo Maurício, afirmou que seu cliente é presumido inocente e nunca cometeu crimes, destacando que ele é um empresário respeitável. "Tudo ficará provado na instrução processual", declarou, enfatizando a idoneidade de Agati em diversos setores.

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