Política

Moraes determina à PF a entrega de conversas entre Marielle Franco e delegado acusado de homicídio

O ministro Alexandre de Moraes solicitou transcrições de mensagens entre Rivaldo Barbosa e Marielle Franco. A defesa de Rivaldo busca provar sua inocência com as conversas do WhatsApp. Rivaldo é acusado de ser um dos mentores do assassinato de Marielle e está preso. Moraes rejeitou pedidos de acesso a inquérito sobre monitoramento ilegal da Abin. A investigação sobre os mandantes do crime está na fase final no STF.

"O delegado Rivaldo Barbosa durante depoimento ao STF (Foto: Reprodução)"

"O delegado Rivaldo Barbosa durante depoimento ao STF (Foto: Reprodução)"

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) apresente a transcrição das conversas no WhatsApp entre o delegado Rivaldo Barbosa e a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março de 2018. A decisão atende a um pedido da defesa de Rivaldo, que é réu na ação penal que investiga os mandantes do crime. Além disso, devem ser apresentadas as conversas de Rivaldo com o general Richard Nunes, ex-secretário de Segurança Pública do Rio, e com os delegados Giniton Lages, Daniel Rosa e Brenno Carnevale, envolvidos na investigação.

Rivaldo, que está em prisão preventiva desde março de 2023, é acusado de ser um dos mentores do assassinato de Marielle e de tentar obstruir as investigações enquanto chefiava a Polícia Civil. A defesa argumenta que as mensagens podem demonstrar uma relação cordial entre Rivaldo e Marielle, o que poderia inocentá-lo. Moraes também acatou o pedido para incluir no processo uma investigação que envolve o ex-policial Ronnie Lessa, confessado autor do crime.

Por outro lado, o ministro rejeitou um pedido de compartilhamento de informações sobre uma suposta estrutura paralela na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que teria monitorado ilegalmente o delegado Daniel Rosa. Moraes considerou que essa informação "não possui relevância para a apuração dos delitos" em questão. A ação penal está em fase final, com depoimentos já realizados e a possibilidade de novas diligências.

O assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes ocorreu em 14 de março de 2018, quando o veículo em que estavam foi atacado a tiros. A Procuradoria-Geral da República (PGR) alega que o crime visava silenciar Marielle, que se opunha à grilagem de terras em áreas dominadas por milícias. Além de Rivaldo, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão também são acusados de planejar o crime e estão presos desde março de 2024.

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