Política

Polícia Federal não encontra mensagens entre Marielle Franco e delegado acusado de assassinato

A Polícia Federal não encontrou mensagens entre o delegado Rivaldo Barbosa e Marielle Franco. A defesa alega que dados enviados ao STF são de outubro de 2018, após a morte. O ministro Alexandre de Moraes determinou que a PF encaminhasse mensagens localizadas. Rivaldo Barbosa é acusado de ser um dos mentores do assassinato da vereadora. Advogados planejam acionar novamente o STF após análise do material enviado.

"O delegado Rivaldo Barbosa é apontado como um dos mandantes da morte de Marielle Franco. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil e Reprodução)"

"O delegado Rivaldo Barbosa é apontado como um dos mandantes da morte de Marielle Franco. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil e Reprodução)"

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A Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não conseguiu localizar mensagens entre o delegado Rivaldo Barbosa e a vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018. Barbosa é acusado de envolvimento no crime, e sua defesa solicitou que as conversas fossem encontradas em seu celular para comprovar a relação amistosa que ele alega ter com a parlamentar. O ministro Alexandre de Moraes determinou que a PF enviasse as mensagens localizadas, conforme pedido da defesa.

Além das mensagens entre Barbosa e Marielle, foram requisitados diálogos com outras figuras, como o general Richard Nunes, ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, e oficiais da Polícia Civil envolvidos no caso. No entanto, a defesa de Rivaldo analisou o material enviado pela PF e constatou que os dados coletados eram de 13 de outubro de 2018 em diante, ou seja, após a morte de Marielle, que ocorreu em 14 de março do mesmo ano.

O advogado Marcelo Ferreira, membro da defesa de Barbosa, destacou que "as informações remetidas ao STF são bem posteriores ao homicídio", o que impossibilita a localização de conversas entre o delegado e a vereadora. Diante disso, os advogados planejam acionar novamente o STF para contestar a situação. Rivaldo Barbosa, que foi chefe da Polícia Civil do Rio, foi indicado por Ronnie Lessa, um dos acusados do crime, como um dos mentores do assassinato de Marielle, ao lado dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, que estão presos desde março de 2024.

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