Política

Polícia realiza operação no Complexo do Lins para prender suspeitos da morte de médica da Marinha

A Polícia Civil realiza operação no Complexo do Lins, cumprindo 23 mandados. Gisele Mendes de Souza e Mello, médica da Marinha, foi morta em dezembro de 2024. Dois homens foram presos; operação visa desmantelar o Comando Vermelho. Gisele foi baleada durante evento no Hospital Naval, atingida por tiro acidental. Promoção póstuma a Contra Almirante foi concedida à médica pela Marinha.

Hospital Naval Marcílio Dias com o Complexo do Lins ao fundo (Foto: Marcos Nunes/Agência O Globo)

Hospital Naval Marcílio Dias com o Complexo do Lins ao fundo (Foto: Marcos Nunes/Agência O Globo)

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A Polícia Civil realiza, nesta quarta-feira, uma operação no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio de Janeiro, com o objetivo de cumprir 23 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão. A ação, coordenada pelo Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC) e acompanhada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), já resultou na prisão de duas pessoas. A investigação teve início em dezembro de 2023, após o homicídio da médica da Marinha, Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos, que foi baleada durante um evento no Hospital Naval Marcílio Dias.

Gisele estava no auditório do hospital quando foi atingida por um tiro que entrou pela janela, durante uma operação policial na região. Ela foi socorrida e operada, mas não sobreviveu aos ferimentos, falecendo em 10 de dezembro. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso, enquanto a 26ª DP (Todos os Santos) apura a atuação da facção criminosa envolvida. Os procurados são suspeitos de diversos crimes, incluindo roubos de veículos, que financiam outras atividades ilícitas e o estilo de vida luxuoso dos criminosos.

Um dos suspeitos, Marcos Vinícius Vitória Nascimento, conhecido como Poka, foi morto em fevereiro de 2024 durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no Lins. A operação de hoje busca identificar o autor do disparo que matou Gisele e o chefe do tráfico que ordenou o ataque. A polícia afirma que a ação visa enfraquecer a estrutura da organização criminosa que atua na região, onde a violência tem sido uma constante.

Gisele, que era capitã de Mar e Guerra e superintendente de saúde do Hospital Naval, recebeu uma promoção póstuma ao cargo de Contra-Almirante em 26 de fevereiro. Sua morte ocorreu no mesmo dia em que seu filho mais novo, Daniel Mello, completava 22 anos. A operação atual é uma resposta ao aumento da criminalidade e busca trazer justiça para o caso da médica e para a comunidade afetada pela violência.

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