12 de mar 2025
Senador Eduardo Girão protocolará impeachment de Paulo Gonet na próxima quarta-feira
O senador Eduardo Girão (Novo) pedirá impeachment de Paulo Gonet na quarta feira. Girão cita omissões e violações, incluindo coação contra Mauro Cid. A manifestação em Copacabana, em 16 de outubro, visa reunir um milhão de pessoas. Bolsonaro desautorizou aliados a usarem "impeachment já" nas manifestações. Expectativa é desgastar o governo Lula até as eleições de 2026.
Eduardo Girão (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)
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O senador Eduardo Girão (Novo) anunciou que apresentará um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Paulo Gonet, na próxima quarta-feira, 12 de junho. Girão, que é alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, convidou outros senadores a assinarem o documento, que alega omissões e violações de princípios por parte de Gonet. Em um pronunciamento, o senador destacou que o Brasil presenciou "cenas dantescas de coação" contra Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e mencionou áudios que indicam uma articulação para incriminar adversários políticos.
Os vídeos da delação premiada de Cid, divulgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), revelam que ele foi alertado sobre a possibilidade de prisão caso apresentasse novas contradições. Aliados de Bolsonaro argumentam que Cid foi coagido, buscando deslegitimar as informações que ele forneceu e as investigações em curso. Girão também convocou a população a participar das manifestações programadas para domingo, 16 de junho.
Conforme reportado, Bolsonaro desautorizou aliados que defendiam a palavra de ordem "impeachment já" para os protestos que ocorrerão em todo o Brasil. Os organizadores da manifestação afirmam que a estratégia é desgastar o governo Lula até as eleições de 2026. Girão, por sua vez, pediu que os apoiadores exijam o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes, do presidente Lula e de Gonet. A expectativa é reunir um milhão de manifestantes em Copacabana no dia 16, onde o ex-presidente Bolsonaro discursará, ao lado da ex-primeira-dama Michelle e do pastor Silas Malafaia.
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