13 de mar 2025
Banco Central evita prejuízo de R$ 50 milhões com decisão do Supremo Tribunal Federal
O Supremo Tribunal Federal reverteu decisão que custaria R$ 50 milhões ao Banco Central. A Procuradoria Geral do Banco Central apresentou Ação Rescisória com sucesso. O ex funcionário, demitido em 1992, havia sido reintegrado em 2017. A decisão reconheceu a legitimidade da demissão sob a CLT, não como servidor público. A reversão evita um impacto financeiro significativo nas contas do Banco Central.
Banco Central do Brasil, o BC (Foto: Ton Molina / Bloomberg)
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A Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC) obteve uma vitória no Supremo Tribunal Federal ao reverter uma decisão que poderia gerar um prejuízo de aproximadamente R$ 50 milhões para a instituição. O plenário da Corte acolheu uma Ação Rescisória do Banco Central, anulando um acórdão de 2016 que havia concedido a um ex-funcionário, demitido por justa causa em 1992, o direito de retornar ao serviço.
Após a decisão anterior, o ex-servidor foi reintegrado ao Banco Central em janeiro de 2017 e recebeu todos os vencimentos retroativos desde sua demissão até a readmissão. O montante total dos valores devidos alcançava a cifra de R$ 50 milhões, o que representava um impacto significativo nas finanças da instituição.
Com a nova determinação do Supremo, foi reafirmado que a demissão do funcionário foi legítima, uma vez que ele estava sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o que o excluía dos benefícios do funcionalismo público. Essa decisão é um marco importante para o Banco Central, pois assegura a legalidade de suas ações em relação a demissões por justa causa.
A reavaliação do caso destaca a importância da atuação da PGBC na defesa dos interesses da instituição, evitando um impacto financeiro considerável. A decisão do Supremo Tribunal Federal também reforça a necessidade de clareza nas relações de trabalho dentro do setor público, especialmente em casos de demissão.
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