Política

STF forma maioria para manter prisão do ex-ministro Walter Braga Netto

A Primeira Turma do STF decidiu manter a prisão de Walter Braga Netto, ex ministro. Quatro dos cinco ministros votaram pela rejeição do recurso de defesa. Alexandre de Moraes destacou novos desdobramentos que indicam grave participação de Braga Netto. A análise da denúncia contra ele e Jair Bolsonaro ocorrerá em 25 de outubro. A defesa considera a acusação "surrealista" e critica a delação de Mauro Cid.

General Braga Netto é levado preso pela Polícia Federal (Foto: Reprodução/TV Globo/José Lucena)

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão do ex-ministro Walter Braga Netto, detido desde dezembro de 2023. O colegiado está analisando um recurso da defesa, mas quatro dos cinco ministros já votaram pela rejeição do pedido. O julgamento ocorre em plenário virtual e deve ser encerrado nesta sexta-feira. O relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia acompanharam a decisão, faltando apenas o voto de Luiz Fux.

Braga Netto enfrenta acusações de tentar obter informações sobre o acordo de delação do tenente-coronel Mauro Cid e de supostamente financiar militares envolvidos em um plano para sequestrar Moraes. A defesa argumenta que os atos atribuídos ao ex-ministro são antigos, datando de 2022 e 2023, e não justificam a manutenção da prisão preventiva, alegando a falta de novos elementos que indiquem interferência nas investigações.

Em seu voto, Moraes destacou que os desdobramentos da investigação, incluindo a operação "Contragolpe", e novos depoimentos de Cid indicam a gravíssima participação de Braga Netto nos fatos apurados. O ex-ministro é um dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por uma suposta tentativa de golpe de Estado. A Primeira Turma irá decidir no dia 25 se aceita a denúncia contra ele e outros sete, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A defesa de Braga Netto classificou a acusação como "surrealista" e repleta de absurdos, criticando a delação de Cid. Os advogados afirmaram que a denúncia apresenta falhas que desafiam a lógica, como a alegação de um plano para prender uma pessoa já falecida, questionando a credibilidade das provas apresentadas.

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