26 de mar 2025
Moraes apresenta vídeos da violência de 8 de janeiro e critica narrativa de inocência dos vândalos
Ministro Alexandre de Moraes apresenta vídeo que desmente a narrativa de que vândalos do 8 de janeiro eram apenas idosos e religiosos.
Alexandre de Moraes exibe vídeo com imagens do 8 de janeiro de 2023. (Foto: Antonio Augusto/STF)
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentou um vídeo com imagens da invasão de vândalos golpistas ocorrida em 8 de janeiro de 2023. Durante a leitura de seu voto no julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados réus por tentativa de golpe de Estado, Moraes destacou que “nenhuma Bíblia é vista” entre os manifestantes e que eles não portavam “batons”, refutando a narrativa de que os envolvidos eram apenas pessoas idosas e religiosas, desarmadas e injustamente presas.
Moraes caracterizou os eventos daquele dia como uma “tentativa de ruptura democrática”, enfatizando que não foi um “domingo no parque”. Ele considerou um “absurdo” afirmar que não houve violência ou agressão durante os atos. O ministro é o relator do inquérito que investiga a tentativa de golpe por parte de Bolsonaro e seu círculo em 2022. A análise da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o grupo começou na terça-feira (25) e foi retomada na quarta-feira (26).
Neste momento, a Primeira Turma do STF está decidindo se aceita a denúncia da PGR, o que resultaria na transformação do grupo em réus. Se isso acontecer, Bolsonaro e os sete aliados enfrentarão um processo penal, iniciando a fase de “instrução”, que inclui coleta de provas e depoimentos de testemunhas. Somente após essa fase, as condutas do grupo serão julgadas pelos magistrados, que poderão condená-los ou absolver.
Alexandre de Moraes, por ser o relator, foi o primeiro a votar. Após seu voto, os demais ministros da Primeira Turma, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, seguirão com suas manifestações. A decisão deles determinará se o caso avança para uma ação penal, tornando os envolvidos réus no STF.
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