26 de mar 2025
Supremo Tribunal Federal torna Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe em 2022
STF torna Jair Bolsonaro réu por suposto envolvimento em trama golpista de 2022, destacando a gravidade das acusações e repercussão internacional.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Antonio Augusto/STF
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Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, em votação unânime, tornar réu o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de envolvimento em uma tentativa de golpe em 2022. O caso, que ganhou destaque na mídia nacional e internacional, envolve alegações de que Bolsonaro participou de um plano para tomar o poder de forma autoritária, incluindo ameaças à vida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes.
O jornal norte-americano The New York Times classificou a decisão do STF como "um marco significativo" para responsabilizar Bolsonaro por suas tentativas de deslegitimar o processo eleitoral brasileiro. A publicação ressaltou a afirmação de Moraes de que o ex-presidente "sabia, participou e discutiu" os detalhes da trama golpista. Na França, o Le Monde destacou a unanimidade da votação, com cinco votos a zero a favor do prosseguimento do processo contra Bolsonaro e outros sete envolvidos.
O jornal espanhol El País observou que, embora não seja novidade que um presidente brasileiro enfrente julgamento, é inédito que um ex-chefe de Estado seja processado por tentativas de golpe. A publicação lembrou que, entre os oito presidentes que governaram o Brasil após a ditadura militar, sete foram denunciados por diversos crimes. O caso de Lula foi mencionado, com referência a condenações que foram posteriormente anuladas.
A Al Jazeera abordou a trajetória de Bolsonaro antes do julgamento, mencionando suas tentativas de contestar o processo e sua expectativa de que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, intervenha em sua defesa. Por sua vez, a BBC destacou a linha do tempo dos eventos relacionados à trama golpista, incluindo a atuação da Polícia Federal nas investigações após os ataques de 8 de janeiro e a apresentação de um relatório com 884 páginas ao Procurador-Geral da República.
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