28 de mar 2025
Defesa celebra decisão do STF e garante prisão domiciliar para cabeleireira após dois anos
Após mais de dois anos de detenção, Débora Rodrigues dos Santos agora cumpre prisão domiciliar, aguardando julgamento por atos golpistas.
Débora Santos foi identificada ao pichar estátua na praça dos Três Poderes no 8 de janeiro de 2023 (Foto: Gabriela Biló - 8.jan.23/Folhapress)
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A defesa de Débora Rodrigues dos Santos celebrou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que determinou sua prisão domiciliar. Os advogados de Débora, Hélio Júnior e Tanieli Telles, afirmaram que, após mais de dois anos de detenção, ela recebeu seu alvará de soltura. A decisão foi influenciada pela manifestação favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao regime domiciliar.
Débora estava presa desde 17 de março de 2023 por sua participação nos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro. Na ocasião, ela escreveu a frase "perdeu, mané" na estátua da Justiça em frente ao STF, uma referência a uma declaração do ministro Luís Roberto Barroso. A frase foi proferida por Barroso em resposta a um manifestante durante uma viagem a Nova York em novembro de 2022.
Mãe de duas crianças e residente de Paulínia, no interior de São Paulo, Débora está atualmente detida no Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro. Moraes impôs condições para sua liberdade, permitindo que ela permaneça em casa com a família enquanto aguarda o desfecho de seu julgamento. O caso está suspenso após um pedido de vista do ministro Luiz Fux, que já indicou que revisará a pena proposta por Moraes, que é de 14 anos de prisão.
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