Política

Venezuelanos enfrentam deportações e medo de prisões em El Salvador por causa de tatuagens

Venezuelanos com tatuagens enfrentam deportação para El Salvador, temendo represálias. O programa de Status de Proteção Temporária (TPS) expira em abril, aumentando a insegurança. A falta de consulado venezuelano nos EUA dificulta a busca por ajuda legal. A comunidade está em pânico, sem saber quem pode ser alvo de deportação. A percepção de vulnerabilidade é alta, tornando os venezuelanos alvos fáceis para autoridades.

José Antonio Colina em Miami, Flórida, em 21 de março de 2025. (Foto: Eva Marie Uzcategui)

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Venezuelanos tatuados estão enfrentando deportações para El Salvador, onde são suspeitos de pertencer ao Tren de Aragua, um grupo criminoso originado na Venezuela. Nassi, um migrante que possui várias tatuagens, expressou sua angústia ao afirmar: “O que eu faço? Ir à polícia e dizer: ‘Verifique minhas tatuagens, não sou um criminoso’?” Ele chegou aos Estados Unidos em julho de 2022, buscando proteção legal, mas agora teme pela sua segurança, especialmente com a expiração do status de proteção temporária (TPS) em abril.

Desde a administração do ex-presidente Donald Trump, mais de 1,2 milhão de venezuelanos perderam suas permissões de permanência, tornando-se alvos fáceis para agentes de imigração. “Venezuelanos se sentem perseguidos, estão buscando qualquer desculpa para nos pegar,” disse Nassi, que se sentiu traído pela política de imigração atual. A falta de um consulado venezuelano nos Estados Unidos agrava a situação, dificultando o acesso a assistência legal.

A deportação de venezuelanos, mesmo sem antecedentes criminais, levanta preocupações sobre a aplicação da Lei dos Inimigos Estrangeiros de mil setecentos e noventa e oito, que permite deportações rápidas sem direito a defesa. “Com essa lei, não há direito ao devido processo,” afirmou José Colina, presidente da organização Veppex. Ele ressaltou que a comunidade venezuelana está em pânico, especialmente aqueles sem residência permanente, e muitos evitam sair de casa.

A jornalista Ronna Rísquez, que estuda o Tren de Aragua, criticou a falta de evidências concretas para as acusações contra os deportados. “Não entendo como podem dizer que alguém é culpado sem apresentar provas,” afirmou. A situação atual reflete a vulnerabilidade da comunidade venezuelana nos Estados Unidos, que enfrenta um futuro incerto e ameaças constantes de deportação.

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