08 de abr 2025
Ativista é condenado por danificar escultura de Degas em protesto climático em Washington
Ativista climático é condenado por vandalismo em escultura de Degas; protestos por justiça climática enfrentam severas penalidades nos EUA.
Protestos climáticos após a aplicação de tinta na vitrine que abriga a escultura "A Pequena Bailarina de Quatorze Anos", de Edgar Degas, na Galeria Nacional de Arte em Washington, D.C., na quinta-feira, 27 de abril de 2023. (Foto: Ellie Silverman/The Washington Post via Getty Images)
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Um ativista climático, Timothy Martin, foi considerado culpado por um júri federal de conspiração e dano a um patrimônio da National Gallery of Art, em Washington, D.C. O incidente ocorreu em abril de 2023, quando Martin e sua companheira, Johanna Smith, da organização Declare Emergency, danificaram uma escultura de Edgar Degas. O ato causou mais de R$ 4 mil em prejuízos e resultou no fechamento da exposição por dez dias para reparos.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou que Martin, de 55 anos, foi responsabilizado por lesão a um exhibit da galeria. Smith já havia se declarado culpada em dezembro de 2023, recebendo uma sentença de 60 dias de prisão, além de 24 meses de liberdade supervisionada e uma multa de R$ 3 mil. O valor total da restituição foi fixado em R$ 4.062.
Desde a posse do presidente Donald Trump, as consequências para atos de ativismo que envolvem a conscientização sobre a crise climática, especialmente aqueles que visam obras de arte, foram intensificadas. Uma diretiva de março de 2025, intitulada Ordem Executiva para Tornar D.C. Seguro e Bonito, estabeleceu diretrizes para abordar questões de crime e estética na capital dos Estados Unidos.
Essas ações refletem um aumento nas tensões entre ativistas climáticos e as autoridades, com a administração atual buscando restaurar monumentos e remover grafites em espaços públicos. O caso de Martin e Smith exemplifica a crescente repercussão legal de protestos que utilizam a arte como plataforma de protesto.
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