Política

Supremo Tribunal pausa deportação de homem que foi enviado ao El Salvador por erro administrativo

Supremo Tribunal dos EUA suspende retorno de trabalhador deportado por erro administrativo, complicando sua situação em El Salvador.

Jennifer Vásquez Sura (direita), a esposa de Kilmar Abrego García, em Maryland, no dia 4 de abril. (Foto: Jose Luis Magana/AP)

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O Supremo Tribunal dos Estados Unidos suspendeu temporariamente a ordem de retorno de Kilmar Abrego Garcia, um trabalhador de Maryland deportado para El Salvador por um erro administrativo do governo Trump. A deportação ocorreu apesar de uma decisão judicial de 2019 que o protegia devido a ameaças de morte de gangues. Abrego Garcia, de trinta e oito anos, foi enviado para a prisão de alta segurança CECOT, conhecida por abrigar membros de gangues violentas.

A deportação de Abrego Garcia gerou um intenso debate legal sobre os limites da autoridade executiva e o devido processo em casos de deportação. Sua esposa, Jennifer Vasquez Sura, relatou o impacto emocional da situação em sua família, destacando que seus filhos, incluindo um com autismo, estão inconsoláveis desde a separação. O caso também levanta questões sobre a aplicação da Lei de Inimigos Estrangeiros, que permite deportações em tempos de guerra.

Em março, Abrego Garcia foi detido pela Imigração e Controle de Alfândega (ICE) após um controle de rotina. Apesar de não ter sido acusado de crimes, ele foi considerado um membro da gangue MS-13, com base em evidências frágeis. Após sua deportação, um juiz federal ordenou seu retorno, mas o governo apelou, alegando que não poderia agir devido à sua custódia em El Salvador.

A situação de Abrego Garcia se complica ainda mais, pois o governo dos Estados Unidos afirma não ter jurisdição sobre o caso, uma vez que ele não está mais sob custódia americana. A esposa de Abrego Garcia continua a lutar por sua libertação, afirmando: “Estou lutando por ele. Todos estamos lutando. E os crianças o estão esperando.”

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