Política

Tribunal de Justiça de São Paulo mantém proibição do mototáxi na capital paulista

TJ SP extingue ADI da Motofrete, reforçando proibição do mototáxi em São Paulo. Prefeitura celebra decisão, enquanto 99moto e Uber aguardam desfechos judiciais.

Serviço de mototáxi por aplicativo avança na maioria das cidades do país (Foto: Maria Isabel Oliveira / Agência O Globo)

Serviço de mototáxi por aplicativo avança na maioria das cidades do país (Foto: Maria Isabel Oliveira / Agência O Globo)

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu extinguir a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) apresentada pela Associação dos Motofretistas do Brasil (Motofrete), que contestava a proibição do serviço de mototáxi na capital. A associação foi considerada ilegítima para mover a ação, com um placar de 24 votos a 1. A Prefeitura de São Paulo comemorou a decisão, reafirmando a proibição do serviço por meio de um decreto municipal, com o objetivo de reduzir acidentes de trânsito.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) destacou que a decisão do TJ-SP valida a preocupação da administração com a segurança dos cidadãos. A Procuradora-Geral do Município, Luciana Nardi, informou que a associação era composta por apenas quatro pessoas, das quais três pertenciam à mesma família e não residiam em São Paulo. O advogado da Motofrete, Anderson Maleb Barbosa do Nascimento, anunciou a intenção de recorrer da decisão.

Além da Motofrete, as empresas 99moto e Uber também questionaram a proibição. A 99moto começou a oferecer o serviço em janeiro de 2023, mas a Prefeitura rapidamente editou um decreto que o proibia. A Uber também se manifestou contra a proibição, e um desembargador do TJ-SP determinou a suspensão do serviço da 99moto em janeiro. Apesar de uma decisão judicial de primeira instância ter declarado o decreto inconstitucional em fevereiro, a proibição continuou em vigor.

A discussão sobre o mototáxi em São Paulo não é recente. Prefeitos anteriores tentaram barrar o serviço, citando o alto índice de acidentes envolvendo motos, que representam 13% da frota de veículos, mas 40% dos acidentes de trânsito na cidade. Em 2018, uma lei sancionada pelo então prefeito Bruno Covas também proibiu o mototáxi, mas foi considerada inconstitucional pelo TJ-SP, que afirmou que a gestão municipal não pode legislar sobre transportes, apenas regulamentar.

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