Política

Tribunal de Justiça declara inconstitucional lei que proíbe corridas de cavalos em SP

Decisão do Tribunal de Justiça suspende lei que proíbe corridas de cavalos com apostas, enquanto Jockey Club enfrenta dívidas de R$ 862 milhões.

Jockey Club, em São Paulo (Foto: Danilo Verpa - 29.jun.2023/Folhapress)

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O Tribunal de Justiça de São Paulo declarou inconstitucional a lei municipal que proibia corridas de cavalos com apostas. A decisão unânime do Órgão Especial, composta por 25 desembargadores, foi publicada nesta terça-feira, dia 13. A norma, sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) em junho de 2024, teve seus efeitos suspensos.

A medida impacta diretamente o Jockey Club de São Paulo, que realiza corridas com apostas na zona oeste da cidade. Em julho de 2024, o desembargador Damião Cogan já havia determinado a suspensão da lei até o julgamento do mérito da ação. O acórdão reafirmou que a atividade é regulamentada por um decreto federal, o que impede a criação de restrições pela legislação municipal.

Conflitos com a Gestão Municipal

Nos últimos anos, a gestão municipal e a direção do Jockey Club têm se confrontado. O prefeito Nunes manifestou interesse em transformar a área do clube em um parque público e um centro de equinoterapia. O vereador João Jorge (MDB), aliado do prefeito, está elaborando um projeto de lei para desapropriar o terreno do Jockey, que enfrenta dívidas de IPTU que somam cerca de R$ 800 milhões.

A prefeitura de São Paulo está movendo quase 500 ações judiciais para cobrar dívidas do clube, totalizando mais de R$ 862 milhões, a maior parte referente ao IPTU e ao ISS (Imposto sobre Serviços). O Jockey Club contesta esses valores, alegando que são superestimados. A área de 619 mil m² onde o clube está localizado foi avaliada em aproximadamente R$ 95 milhões pela Procuradoria-Geral do Município (PGM).

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