Política

Juíza autoriza deportação de estudante palestino com green card por opiniões políticas

Juíza de imigração decide pela deportação de Mahmoud Khalil, estudante palestino, alegando risco à segurança nacional por suas opiniões sobre Israel.

Manifestantes muçulmanos rezam durante protesto pedindo a libertação do estudante Mahmoud Khalil no campus da Universidade Columbia, em Nova York, nos EUA (Foto: David Dee Delgado/Reuters)

Manifestantes muçulmanos rezam durante protesto pedindo a libertação do estudante Mahmoud Khalil no campus da Universidade Columbia, em Nova York, nos EUA (Foto: David Dee Delgado/Reuters)

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Uma juíza de imigração dos Estados Unidos decidiu que Mahmoud Khalil pode ser deportado, apesar de ser portador de green card e casado com uma cidadã americana. A decisão ocorreu em 11 de abril de 2025, após Khalil ser preso por autoridades imigratórias por sua liderança em protestos pró-Palestina na Universidade Columbia.

A juíza Jamee Comans, do estado da Louisiana, aceitou o argumento do governo Trump de que as opiniões de Khalil sobre Israel representam um risco à segurança nacional. Khalil, de 30 anos, foi detido em 8 de março e enviado para um centro de detenção a milhares de quilômetros de sua residência e de sua família. O governo alega que sua participação em manifestações consideradas "antissemitas e pró-Hamas" justifica a deportação.

Após a decisão, Khalil expressou sua indignação, afirmando que o devido processo legal não foi respeitado. Ele destacou que a urgência de seu julgamento deveria se aplicar a todos os detidos no centro, muitos dos quais aguardam meses por audiência. Os advogados de Khalil planejam recorrer da decisão, enquanto um juiz de Nova Jersey já havia proibido sua expulsão até que o caso seja revisado.

Khalil, que atuou como porta-voz de manifestantes contra as ações de Israel em Gaza, não foi acusado de crimes durante os protestos. No entanto, sua identificação como alvo de apoiadores de Israel nas redes sociais resultou em acusações de antissemitismo. A Casa Branca ainda não apresentou provas concretas para sustentar essas alegações.

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