14 de abr 2025
Novo Código Civil pode retroceder o direito brasileiro a tempos remotos e gerar insegurança jurídica
Reforma do Código Civil propõe mudanças em 1.122 artigos, gerando preocupações sobre insegurança jurídica e arbitrariedade nas decisões.
Lançamento do livro "A Reforma do Código Civil", de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no Senado (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)
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No dia 1º de abril, foi apresentada ao Senado uma proposta de reforma do Código Civil, que visa modernizar o texto de 2002 e promover segurança jurídica. O projeto propõe alterações em 1.122 artigos, o que gera preocupações sobre insegurança jurídica e arbitrariedade nas decisões judiciais.
As mudanças propostas afetam áreas como contratos, responsabilidade civil e direito de família. No que diz respeito aos contratos, o novo Código permitirá que o Poder Judiciário controle seu conteúdo com base em conceitos vagos, como confiança e simetria, o que pode gerar litígios e comprometer a economia.
Em relação à responsabilidade civil, a indenização poderá ser calculada com base em critérios imprecisos, como "montante razoável" e "máximas de experiência". Isso torna o processo de indenização imprevisível, assemelhando-se a um jogo de azar, o que pode gerar insegurança para as partes envolvidas.
No campo do direito de família, a proposta admite a filiação socioafetiva, mas não estabelece critérios claros para essa definição. Isso pode levar a decisões judiciais divergentes, criando injustiças em casos semelhantes. A falta de clareza nas regras jurídicas pode resultar em um aumento da insegurança jurídica na sociedade.
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