Política

Protesto em São Paulo pede justiça para vítimas da ditadura e cita general Belham

Manifestantes pedem prisão de general ligado à ditadura, enquanto Bolsonaro clama por anistia. STF decidirá sobre crimes permanentes da era militar.

O general da reserva José Antônio Nogueira Belham, que comandou o DOI do 1.º Exército (Foto: Comissão Nacional da Verdade / Reprodução)

O general da reserva José Antônio Nogueira Belham, que comandou o DOI do 1.º Exército (Foto: Comissão Nacional da Verdade / Reprodução)

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Manifestantes exigiram a prisão do general José Antônio Nogueira Belham, ligado a crimes da ditadura militar, durante a 5.ª Caminhada do Silêncio em São Paulo, no último domingo. O ato ocorreu em frente ao 36.º Distrito Policial, onde funcionou o DOI do 2.º Exército entre 1969 e 1982. Enquanto isso, Jair Bolsonaro e governadores pediam anistia para acusados de golpe.

Cerca de 400 pessoas participaram do protesto, incluindo o ex-deputado federal José Genoíno (PT). Ele afirmou: “Lá (na Paulista) eles querem anistiar o capitão. Aqui, querem prender os generais.” O general Belham, de 89 anos, não está entre os acusados no processo que envolve Bolsonaro, mas seu futuro será decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Belham, que comandou o DOI do 1.º Exército, é um dos réus vivos no processo sobre o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva. A ação penal, que subiu para o STF, questiona se a Lei da Anistia se aplica a crimes permanentes, como sequestro e ocultação de cadáver, que teriam ocorrido durante a ditadura.

O STF deve decidir se esses crimes ainda estão sendo cometidos, o que poderia levar à responsabilização de Belham. O general, que já foi associado a figuras como Carlos Alberto Brilhante Ustra, agora se torna um símbolo nas manifestações contra a anistia, tanto do passado quanto do presente.

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