Política

Venezuelano desaparecido é encontrado em megacárcel de El Salvador após deportação

Ricardo Prada Vásquez, deportado para El Salvador, é acusado de ser membro do Tren de Aragua, levantando questões sobre a transparência das deportações.

Guardias penitenciarios salvadoreños escoltan a presuntos miembros de la pandilla venezolana Tren de Aragua y de la pandilla MS-13, recientemente deportados por el gobierno estadounidense para ser encarcelados en el Centro de Reclusión del Terrorismo (CECOT) en El Salvador, el 12 de abril de 2025. (Foto: SECOM via REUTERS)

Guardias penitenciarios salvadoreños escoltan a presuntos miembros de la pandilla venezolana Tren de Aragua y de la pandilla MS-13, recientemente deportados por el gobierno estadounidense para ser encarcelados en el Centro de Reclusión del Terrorismo (CECOT) en El Salvador, el 12 de abril de 2025. (Foto: SECOM via REUTERS)

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Ricardo Prada Vásquez, um venezuelano de 32 anos, foi deportado dos Estados Unidos para El Salvador, onde atualmente se encontra no Centro del Confinamiento del Terrorismo (CECOT). A deportação ocorreu em 15 de março, e sua família não tinha informações sobre seu paradeiro desde então.

O Departamento de Segurança Nacional dos EUA confirmou que Prada foi considerado uma ameaça à segurança pública devido a suas supostas ligações com o Tren de Aragua. A deportação gerou preocupações sobre a falta de transparência nas operações, com familiares de outros deportados relatando dificuldades em obter informações sobre seus entes queridos.

Prada foi detido em janeiro de 2025, após um erro ao cruzar a fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá. Ele havia entrado legalmente no país em novembro de 2024. Inicialmente, foi mantido em um centro de detenção em Michigan, antes de ser transferido para Texas, de onde partiu o voo de deportação.

A situação de Prada não é isolada. Gris Vogt, uma ativista que auxilia famílias de deportados, afirmou que muitos ainda buscam informações sobre seus parentes. O caso de Prada chamou a atenção após a divulgação de sua deportação, levando o DHS a reconhecer publicamente a expulsão em resposta a um artigo do The New York Times.

Organizações de direitos humanos, como a Human Rights Watch, criticam essas deportações, classificando-as como desaparecimentos forçados. O subdiretor da divisão das Américas, Juan Pappier, destacou que a falta de uma lista oficial de deportados viola direitos humanos e gera sofrimento para as famílias.

Até o momento, o governo de El Salvador recebeu um total de 252 deportados venezuelanos, mas muitos familiares ainda não têm notícias sobre seus entes. A situação levanta questões sobre a responsabilidade do Estado em informar sobre o paradeiro dos deportados.

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