Política

Gilmar Mendes retira destaque e julgamento da prisão de Collor segue no plenário virtual

Gilmar Mendes desiste de destaque no julgamento da prisão de Collor, que cumpre pena de quase nove anos por corrupção na BR Distribuidora.

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, havia levado a decisão de Moraes ao plenário físico (Foto: Antonio Augusto/STF)

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, havia levado a decisão de Moraes ao plenário físico (Foto: Antonio Augusto/STF)

Ouvir a notícia

Gilmar Mendes retira destaque e julgamento da prisão de Collor segue no plenário virtual - Gilmar Mendes retira destaque e julgamento da prisão de Collor segue no plenário virtual

0:000:00

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes cancelou seu pedido de destaque no julgamento que resultou na prisão do ex-presidente Fernando Collor. A decisão foi tomada nesta sexta-feira, após o ministro Alexandre de Moraes rejeitar recursos da defesa de Collor e determinar sua detenção imediata.

A prisão de Collor ocorreu na madrugada de sexta-feira, quando ele foi detido pela Polícia Federal para cumprir uma pena de oito anos e dez meses por corrupção e lavagem de dinheiro, ligada a um esquema na BR Distribuidora. O ex-presidente está atualmente custodiado na Superintendência da Polícia Federal em Maceió.

O julgamento da decisão de Moraes começou na sexta-feira, com um placar inicial de 4 a 0 a favor da prisão. Os votos foram dados por Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e o próprio Moraes. Gilmar Mendes havia solicitado que o caso fosse analisado em plenário físico, mas voltou atrás, permitindo que a análise virtual fosse retomada na segunda-feira.

Desde a condenação em 2023, a defesa de Collor tem apresentado embargos de declaração para contestar aspectos do acórdão. A pena inclui quatro anos e quatro meses por corrupção passiva. Em junho de 2024, o ministro Dias Toffoli sugeriu uma redução da pena para quatro anos e 80 dias-multa.

Collor foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) em 2015, acusado de receber R$ 20 milhões em propinas entre 2010 e 2014, em troca de favorecimentos políticos para a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. O STF já havia rejeitado recursos anteriores que questionavam a proporcionalidade da pena imposta ao ex-presidente.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela