Política

Defesa de Collor solicita prisão domiciliar com novo laudo médico sobre saúde do ex-presidente

A defesa de Fernando Collor solicita prisão domiciliar, alegando comorbidades graves, apesar de contradições em audiência recente.

O ex-presidente Fernando Collor em cerimônia de posse do ministro Flávio Dino no STF (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

O ex-presidente Fernando Collor em cerimônia de posse do ministro Flávio Dino no STF (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

Ouvir a notícia

Defesa de Collor solicita prisão domiciliar com novo laudo médico sobre saúde do ex-presidente - Defesa de Collor solicita prisão domiciliar com novo laudo médico sobre saúde do ex-presidente

0:000:00

A defesa do ex-presidente Fernando Collor solicitou, neste sábado (26), a prisão domiciliar para o político, que cumpre pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O pedido foi fundamentado em um novo laudo médico que alega a necessidade de acompanhamento médico e uso de medicação.

O laudo, assinado pelo médico Rogério Tuma, menciona que Collor apresenta comorbidades graves, incluindo Doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar. No entanto, durante a audiência de custódia na sexta-feira (25), Collor negou ter qualquer doença e afirmou não fazer uso contínuo de medicamentos, gerando contradição com a defesa.

Detalhes do Pedido

Os advogados de Collor argumentam que a interrupção do tratamento poderia agravar seu estado de saúde. O médico Tuma ressalta que a Doença de Parkinson é progressiva e requer controle clínico periódico. O ex-presidente, de 75 anos, também é destacado como um fator que justifica a solicitação de prisão domiciliar.

Collor foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio de 2023, após ser acusado de receber R$ 20 milhões em propinas relacionadas a um esquema de corrupção na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. As provas incluíram documentos encontrados no escritório do doleiro Alberto Youssef e depoimentos de colaboradores da Operação Lava Jato.

Contexto da Condenação

A condenação de Collor se refere ao período entre 2010 e 2014, quando ele teria influenciado a assinatura de contratos da estatal com a construtora UTC. A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em agosto de 2015, e a decisão do STF foi um desdobramento de investigações que revelaram um amplo esquema de corrupção no Brasil.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela