Política

São Paulo utiliza tecnologia de reconhecimento facial para capturar fugitivos e aumentar segurança

São Paulo intensifica a segurança com o sistema Smart Sampa, que já resultou em mais de mil detenções, incluindo um fugitivo condenado.

Vista geral da sala de operações do programa de videovigilância municipal de São Paulo, chamado Smart Sampa, em o centro da cidade, no dia 11 de abril. (Foto: Victor Moriyama)

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Germano Euclides Paciência, um fugitivo condenado por violação, foi preso em São Paulo no dia 7 de fevereiro. A detenção ocorreu graças ao sistema de reconhecimento facial do projeto Smart Sampa, que conta com 25.000 câmeras na cidade. Desde sua implementação, o sistema já resultou em mais de 1.000 prisões.

Paciência, que estava foragido desde 2018, foi identificado enquanto caminhava em direção a um centro de saúde. O sistema, que utiliza inteligência artificial, comparou sua imagem com uma base de dados de fugitivos e emitiu um alerta. A polícia confirmou a ordem de prisão e deteve o suspeito em 16 minutos.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, destacou os resultados positivos do Smart Sampa, que já prendeu 1.044 fugitivos, além de localizar 60 desaparecidos. O sistema é considerado uma ferramenta essencial para aumentar a segurança pública na cidade, que abriga 12 milhões de habitantes.

O projeto, inspirado em experiências de cidades como Londres e Buenos Aires, visa combater o crime organizado e a impunidade. O reconhecimento facial é utilizado com um protocolo rigoroso, que exige uma coincidência superior a 92% para disparar alarmes. O sistema também auxilia na localização de veículos roubados e no monitoramento de áreas públicas.

Apesar das críticas sobre privacidade e possíveis erros, o prefeito Nunes afirma que 98% da população apoia o projeto. O sistema, que custa R$ 10 milhões por mês, é visto como uma solução inovadora para os desafios de segurança enfrentados pela cidade. O plano é expandir a rede de câmeras para 100.000 até 2028.

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