Política

UFSCar aprova cotas para estudantes trans em todos os cursos de graduação

UFSCar implementa cotas para estudantes trans e travestis, reforçando seu compromisso com a inclusão e enfrentando desafios sociais.

Vista aérea do campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) (Foto: UFSCar/Divulgação)

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A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) aprovou a criação de cotas para estudantes trans e travestis em todos os seus 68 cursos de graduação. A decisão foi anunciada na última sexta-feira, 25 de abril, e garante uma vaga extra por turma para esses estudantes, com ingresso via Sistema de Seleção Unificada (Sisu) a partir da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira, destacou a importância da medida, afirmando que a luta por respeito e reconhecimento da comunidade LGBTQIA+ é constante, especialmente em um país que enfrenta altos índices de violência contra pessoas trans. Com essa nova política, a UFSCar se junta a outras instituições públicas de São Paulo, como Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), UFABC (Universidade Federal do ABC Paulista) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que já implementaram ações semelhantes.

A aprovação das cotas vem em um contexto de resistência. A Unicamp, por exemplo, enfrentou reações agressivas de setores contrários à medida, incluindo ataques nas redes sociais. Recentemente, o vereador de São Paulo, Rubinho Nunes, questionou a legalidade da decisão da UFSCar, alegando que ela prejudica o acesso de "pessoas comuns" ao ensino superior, uma afirmação considerada preconceituosa.

A UFSCar reafirma seu compromisso com a inclusão e a equidade social. Em comunicado, a instituição afirmou que as políticas de ações afirmativas são essenciais para reparar desigualdades sociais. A reitora enfatizou que a nova política representa um passo importante para uma população que tem sido sistematicamente marginalizada.

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