Política

Polícia Federal investiga procurador do INSS por suposta escolta ilegal em aeroporto

Investigação da PF revela que procurador afastado do INSS, Virgílio de Oliveira Filho, recebeu escolta ilegal no aeroporto de Congonhas.

Virgílio de Oliveira Filho aparece ao lado de Danilo Trento, que teria pago sua passagem aérea (Foto: Reprodução/Polícia Federal)

Virgílio de Oliveira Filho aparece ao lado de Danilo Trento, que teria pago sua passagem aérea (Foto: Reprodução/Polícia Federal)

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O procurador-geral afastado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Virgílio de Oliveira Filho, está sob investigação da Polícia Federal (PF) por suposto envolvimento em um esquema de descontos irregulares de benefícios. A PF revelou que Oliveira recebeu uma escolta ilegal de um agente da PF no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

As investigações indicam que, em 28 de novembro de 2024, Oliveira foi visto acompanhado de Danilo Trento, empresário que já foi investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Trento pagou a passagem de Oliveira em um voo de Brasília a São Paulo. Após desembarcarem, ambos foram escoltados por um agente da PF e embarcaram em uma viatura que deveria ser utilizada apenas para fins de serviço.

Detalhes da Escolta

Imagens de câmeras de segurança do aeroporto mostram o agente Philipe Roters Coutinho escoltando a dupla. Em sua defesa, Coutinho afirmou não conhecer Oliveira e alegou que Trento pediu ajuda para não perder um voo. O relatório da PF destaca a ilegalidade da conduta do agente, que apresentou um padrão de viagens atípico, incluindo passagens compradas em cima da hora.

A investigação sugere uma possível engrenagem criminosa envolvendo a Polícia Federal, com a participação do agente. Coutinho, em sua defesa, mencionou que o inquérito cita apenas quatro viagens, sendo duas para Brasília, uma para Salvador e uma para Vitória, e que não embarcou nesta última.

Reação dos Envolvidos

A defesa de Virgílio de Oliveira Filho optou por não se manifestar, alegando que teve acesso aos autos apenas recentemente. Danilo Trento não respondeu aos pedidos de comentário. A situação continua a ser monitorada pela PF, que busca esclarecer as circunstâncias do caso e a extensão do envolvimento de Oliveira e do agente federal.

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