29 de abr 2025
Trump ataca independência do Judiciário após prisão de juíza em Wisconsin
Prisão da juíza Hannah Dugan revela ataque de Trump à independência do Judiciário, intensificando sua retaliação contra decisões judiciais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump; o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF); e o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (Foto: Chip Somodevilla/Getty Images/Andressa Anholete/STF/Dado Galdieri/Bloomberg/Getty Images)
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A juíza Hannah Dugan, de Wisconsin, foi presa na semana passada por supostamente impedir a detenção de um imigrante. Esse evento representa um novo ataque do presidente Donald Trump à independência do Judiciário, intensificando suas retaliações contra magistrados que barraram suas ordens executivas.
Desde o início de seu segundo mandato, Trump tem criticado juízes que contestam suas políticas, especialmente nas áreas de imigração e direitos civis. A retórica do presidente inclui ameaças de impeachment e tentativas de deslegitimação pública, além de ações que desrespeitam decisões judiciais, como o uso do Alien Enemies Act para deportações sumárias.
A administração Trump também orientou a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pamela Bondi, a buscar sanções contra escritórios de advocacia envolvidos em litígios considerados “frívolos”. Essas ações visam intimidar profissionais do Direito e minar os freios e contrapesos da república.
Trump parece determinado a evitar que o Judiciário impeça seus planos, como ocorreu em outros países, incluindo o Brasil. O presidente norte-americano tem se mostrado atento ao papel do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro, que impediu tentativas de golpe durante a crise política no país.
A situação atual nos Estados Unidos levanta preocupações sobre a saúde da democracia, especialmente quando juízes são alvo de retaliações políticas. A história demonstra que democracias podem sobreviver a líderes autoritários, mas não quando o Judiciário é subjugado a interesses políticos.
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