06 de mai 2025
Funcionária da Unicamp desvia mais de R$ 5,3 milhões em esquema de fraudes
Funcionária da Unicamp é acusada de desviar R$ 5,3 milhões em esquema que durou mais de uma década; 34 processos judiciais estão em andamento.
Edifício-sede da Fapesp, na Zona Oeste de São Paulo (Foto: Fapesp/divulgação)
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Uma investigação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) revelou um esquema de desvio de R$ 5,3 milhões por uma funcionária da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O desvio ocorreu entre 2013 e 2024 e envolveu pagamentos indevidos a uma empresa de Ligiane Marinho, ex-funcionária da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp).
Os recursos eram destinados ao Instituto de Biologia da Unicamp e foram transferidos para contas pessoais da acusada e de três pessoas suspeitas de serem laranjas. A Fapesp afirmou que os pesquisadores envolvidos também contribuíram para os desvios ao permitir acesso indevido às contas bancárias dos projetos.
A Unicamp instaurou uma sindicância ao tomar conhecimento do caso e já há 34 processos judiciais em andamento, que tramitam em três varas diferentes da Fazenda Pública na Comarca de Campinas. Em decisões favoráveis à universidade, alguns pesquisadores foram condenados a devolver valores que somam R$ 317.961, além de juros e correção monetária.
A reitoria da Unicamp informou que tomou medidas administrativas para melhorar os escritórios de apoio e aguarda o andamento do inquérito policial. A defesa de Ligiane Marinho não se manifestou sobre as acusações. O caso continua sob investigação, enquanto a Fapesp segue monitorando os desdobramentos legais.
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