06 de mai 2025
Ministra questiona defesa de subtenente sobre investigações da Abin em julgamento no STF
Defesa de subtenente do Exército alega investigações da Abin sobre urnas desde 2020, mas não esclarece detalhes. STF analisa denúncias de desinformação.
A advogada Juliana Malafaia e a ministra Carmen Lúcia (Foto: Reprodução)
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Durante a defesa do subtenente do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues, acusado de envolvimento em uma trama golpista, sua advogada, Juliana Rodrigues Malafaia, afirmou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) investigava urnas eletrônicas desde 2020. A declaração foi feita durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), onde a Procuradoria-Geral da República (PGR) analisa denúncias de disseminação de desinformação.
A advogada sustentou que as notícias relacionadas à empresa vencedora da licitação das urnas já circulavam desde julho de 2020, e não foram criadas por Giancarlo. "A narrativa da acusação é de que Giancarlo teria produzido as notícias em 2021", disse Malafaia. A ministra Cármen Lúcia questionou a defesa sobre o que significava "investigava", mas a advogada não soube esclarecer.
Giancarlo Rodrigues atuou na Abin durante a gestão de Alexandre Ramagem, atual deputado federal, que também enfrenta acusações de fomentar desinformação. O STF está julgando a denúncia contra um grupo de sete pessoas, apontadas pela PGR como responsáveis pela disseminação de notícias falsas. A defesa de Giancarlo busca desqualificar as acusações, mas a falta de clareza nas afirmações levanta questionamentos sobre a veracidade das alegações.
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