07 de mai 2025
A aposentadoria compulsória de juízes gera custo de R$ 60 milhões anuais ao governo
A aposentadoria compulsória de juízes gera um custo de R$ 60 milhões anuais, garantindo salários integrais a magistrados afastados por mau comportamento.
Foto: Reprodução
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A aposentadoria compulsória de juízes e procuradores, considerada a sanção mais severa para esses profissionais, gera um custo de R$ 60 milhões anuais aos cofres públicos. Desde dois mil e seis, 123 magistrados foram afastados, recebendo salários proporcionais a 100% do maior vencimento.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e tribunais regionais são responsáveis por essas aposentadorias. O CNJ afastou 88 juízes, enquanto 35 foram punidos por tribunais estaduais. Essa medida visa garantir a estabilidade nas carreiras, evitando que juízes e procuradores atuem com medo de punições severas.
A aposentadoria compulsória assegura remuneração vitalícia, mesmo para aqueles afastados por mau comportamento. Enquanto trabalhadores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) recebem 60% da média salarial, juízes aposentados compulsoriamente têm direito a 100% do maior salário durante a carreira. Essa diferença gera críticas, sendo considerada uma "aposentadoria por desonestidade".
Pedro Fernando Nery, especialista em políticas públicas, destaca que essa dinâmica cria vantagens para magistrados afastados. Ele observa que, enquanto muitos segurados do INSS recebem valores baixos, juízes e desembargadores continuam a receber quantias acima do teto, mesmo após serem expulsos do Judiciário.
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